Junto & misturado: a tendência do coliving no Brasil e no mundo

Junto & misturado: a tendência do coliving no Brasil e no mundo

 

Em alta, as casas compartilhadas atendem o desejo de quem busca um cotidiano recheado de projetos coletivos, interação e divisão de tarefas

Foi-se o tempo em que dividir a casa com amigos era algo mais comum para jovens estudantes que não podiam gastar muito dinheiro. Não, as chamadas repúblicas estudantis não desapareceram, mas a novidade da vez é outro tipo de espaço compartilhado: o coliving.

Há diversos modelos que se encaixam nesse novo jeito de morar, mas se trata de pessoas que resolveram dividir o mesmo teto porque optaram por um cotidiano coletivo, ainda que pudessem ter seu canto solitário.

“Vivemos num mundo extremamente individualista, e muita gente quer ir contra essa corrente por buscar maior conexão com o outro, viver de um maneira sustentável e se engajar em causas pelo bem comum. Uma residência com vários moradores tem tudo a ver com o movimento que não acredita mais na ideia da casa própria como sinônimo de sucesso”, explica Henrique Diaz, diretor de planejamento da agência de pesquisa de tendências Box 1824.

Em São Paulo, é cada vez mais fácil encontrar casas com três, quatro e até dez moradores. O advogado e músico José Vieira experimenta a moradia compartilhada desde 2009, quando terminou um casamento. “Comecei dividindo com um amigo e, aos poucos, fomos abrindo a casa para mais gente”, conta. Em 2015, ele se mudou, mas continua adotando a vida coletiva no imóvel que alugou, chamado de Casa Japuanga.

“Por ter um cozinheiro e um músico entre os moradores, nossos eventos acabam seguindo esses temas. Mas estamos ampliando as possibilidades para teatro e artes visuais”, explica. O aluguel e as compras são divididos entre todos.

Já no casarão do italiano Roberto Rebaudengo, em Perdizes, as coisas são um pouco diferentes. Quando o chef e cenógrafo resolveu viver de vez na capital, encontrou esse imenso imóvel, de três andares e se apaixonou. O endereço, apelidado de Quasa, tinha tudo o que ele procurava: luz natural, piscina e uma vista linda. “Mas estava fora do preço que podia pagar. Aí veio a vontade de dividir com outros moradores”, explica.

Durante a reforma, foram criados três ambientes independentes com cozinha, quarto e banheiro, e cada um paga o valor proporcional ao seu espaço. Roberto e o marido, Caio Zaccariotto, ocupam dois pavimentos e as outras três pessoas ficam no subsolo. “Um sempre convida o outro para comer em seu cantinho”, diz o chef.

A tendência do coliving não é uma exclusividade do Brasil. Em diversos países, essas casas também viraram uma opção para quem quer trocar experiências, como o Roam, em Miami, e o Urby Staten Island, em Nova York.

Já os formatos são bem diferentes. O primeiro faz parte de uma rede com unidades em lugares como Bali e Londres. A filial de Miami reúne 38 suítes, num conjunto de casas de 1908, que foram modernizadas. E, como se trata de um local com vocação para a interação, há muitas áreas comuns, como a piscina e a cozinha comunitária. O Urby, por sua vez, é um empreendimento com 900 apartamentos para locação, além de bar, café, espaços de coworking e uma grande horta, que também funciona como ponto de encontro para os moradores.

Fonte: https://bit.ly/2wBbUHb

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